VOLAPIÉ TAPAS Y COPAS
Uma caldeirada de Bacalhau cozinhada pelo “Chef” Pires da Silva que degenerou em Massa à Barrão.
No outro dia fui almoçar com o Zé ao Volapié, uma tasca ibérica no Campo Pequeno do meu amigo Joaquim e do Hélio, um daqueles almoços que eles organizam convidando os amigos para fazerem o almoço.
Desta vez no tacho estava o “Chef” Pires da Silva, beirão da Beira Alta como gosta de frisar, e excelente cozinheiro nas horas vagas.
Foi um prazer conhece-lo! Estava a fazer uma caldeirada de bacalhau com todos os requintes e paciência do mundo (a boa comida tem de ser feita com tempo e amor).
Começamos a falar da caldeirada e eu lembrei-me da Massa à Barrão* que afinal também conhecia, e bem! Foi só dar um salto à loja comprei uma massa meada que acrescentou às batatas, ficou uma maravilha.
No final só ouve uma reclamação! O bacalhau era pouco?! Más línguas, para mim chegou perfeitamente!
*No Ribatejo em meados do século passado as gentes que vinham do norte para as colheitas nos campos da Chamusca e Golegã no Ribatejo eram chamados de Barrões com eles, vinham o modo de viver, as tradições e a sua gastronomia. A receita que conheço melhor é a Massa à Barrão, que de grosso modo é uma caldeirada de bacalhau com massa.