Este fim de semana fui ao Alentejo com o propósito de ir a Mértola, que fica mesmo lá no fundo do Alentejo, encostado a Espanha e quase no Algarve.
Já lá tinha passado algumas vezes e sempre disse que um dia havia de lá ir de propósito para ver os museus que por lá existem.
Fiquei um pouco desiludido com a vila pois está bastante descaracterizada, o que é uma pena. A rua que dá acesso ao castelo está em obras, o que ainda torna a visita menos agradável. Este é muito interessante e está recuperado.
A igreja, adaptada da Mesquita, é bonita; entrada é na lateral o que a torna, no mínimo, original, e o interior é boonito também, mas muito pobre no altar e no mobiliário. No entanto, vale a pena visitar. Gostei bastante das ruínas Mouriscas, mesmo ao lado da mesquita/igreja.
Entretanto fomos jantar. Depois de uma pesquisa pela internet e a conselho da rececionista do Hotel Museu onde me hospedei – que tinha um belíssimo chão em vidro através do qual se viam as ruínas – decidimos ir jantar à Casa de Pasto Tamuje, eu ficava a 300 metros do hotel. Ainda bem que fizemos reserva pois o restaurante não é muito grande. Havia também um restaurante brasileiro, que dessa nacionalidade só parecia ter o nome, mas era um pouco longe do hotel.
No Tamuje comemos: peixe do rio frito com um arroz de tomate, lulinhas fritas à algarvia, arroz de pato e bochechas acompanhadas de grelos e batatas fritas.
Acabámos com um cafezinho e uma aguardente.
Não morri de amores, mas a comida estava bem confecionada e a oferta em termos de preço/qualidade era honesta.