Restaurante da Dona Tété em São Tomé
Era o primeiro dia na Ilha. Chamámos um táxi dum amigo do Cau para nos levar ao restaurante da Dona Tété.
Era perto apanhamos a marginal, viramos à direita, outra vez à direita e de repente estávamos num caminho de terra lavrada que não dava para acreditar. O carro de metro a metro batia por baixo, a noite estava cerrada, a certa altura ainda me passou pela cabeça que Abdul nos levasse para algum ermo para nos “fazer a folha”. Mas não! Lá fomos nós, agora por uma rua de casas com uma vala à direita, mais um bocado e paramos.
Do lado de lá da vala, havia um muro com uma luz da parte de trás e uma porta semiaberta na dúvida ainda perguntei ao homem do táxi se era mesmo ali. Optimista como sou já estava a ver o táxi a ir embora e eu ter que voltar a pé sem jantar.
Mas não era mesmo ali, atravessamos uma pequena ponte, passamos a porta e entrámos num espaço relvado com mesas, o restaurante e a cozinha eram num espaço aberto com telhado e um muro à volta. Ainda era cedo mas já estava cheio, a nossa mesa estava marcada pelo Cau e ficámos muito bem.
Carta não havia, a oferta era curta. Começamos por uma salada de Búzios do Mar grelhados de entrada muito bem temperada.
A seguir veio um Choco grelhado cortado às tiras, muito saboroso e depois uma posta de Peixe Andála e Barriga de Barracuda. O molho era sempre o mesmo mas o peixe era muito bom, fresquíssimo, muito bem grelhado.
A acompanhar havia fruta-pão e legumes cozidos com banana frita.
Acabamos com uma Mousse de Maracujá muito boa.
Para beber? Cerveja nacional! Rosema que vem engarrafada sem rótulo.
Este foi o único restaurante onde fui duas vezes, um dos melhores da Cidade de S. Tomé!