Dentro a Ericeira a caminho do Norte, ficam alguns dos sítios onde costumo petiscar Para mim o norte da Ericeira começa depois de passar a capelinha, consegue ser a zona mais preservada e mais bonita da Ericeira, com ainda muitos edifícios antigos recuperados na traça típica da Vila.
Voltando à capelinha, é só seguir para norte. Ao fim da rua, vire à direita e logo ali à esquina ao lado da barbearia, meio escondido com uma pequena esplanada cá fora, onde antes era uma tasca que vendia vinho a copo e tabaco, há agora a Taberna Mutante – Lá Popular, com a Ana a servir às mesas e o Pepe na cozinha. Servem boa comida, do país vizinho, uns ótimos enchidos provenientes lá da terra deles, uma morcela com queijo de cabra, ovos rotos com presunto, um picadinho e muito mais coisas. Para beber além do tinto de verano e de outros vinhos, há também cerveja a copo da Estrella Galicia.
Recuando um pouco e apanhando a Rua do Norte, logo ali ao princípio do lado direito está a Tasquinha da Paula. Aqui, além de uma boa imperial, também há por lá uns ótimos rissóis, ovos verdes, chamuças, bifanas e o que mais à Paula lhe apeteça fazer. Está-se bem lá dentro e cá fora na mini esplanada com vista para a Rua do Norte.
Continuando pela rua fora, lá ao fim, ao chegar à fonte vire à direita pela Travessa do Cotovelo, quando já não puder ir em frente, à esquina fica a Tasquinha do Pescador, ou antes, do Puga, um brasileiro que não é pescador e tem quase sempre a casa cheia, comem-se por lá uns bons bitoques, uns hambúrgueres, um choco frito, uns panados de frango e outras coisas, o ambiente é animado e o convívio é perfeito entre jagozes e não jagozes, brasileiro e outras gentes vindas de todo o mundo. A rua é estreita, mas, mesmo assim tem esplanada com os carros a passar mesmo ali ao lado. É só estender a mão e beber uma imperial. Só uma!
Depois virando à esquerda e a seguir à direita, passe a estrada para outro lado e está lá um restaurante alentejano, O Porco Preto e Tinto. A servir às mesas está a Leiliane e dentro do balcão o casal, Diogo e Rita. Ele cozinha, lava a loiça e traz alguns pratos e garrafas à mesa. Ela, sempre de volta dos tachos.
Come-se por lá umas óptimas migas de hortelã acompanhar, claro, com carnes de porco, as batatas fritas são ótimas assim como as entradas.
Os doces são uma desgraça principalmente encharcada que é espectacular.
Gosto muito de lá ir, com um problema, Saio de lá sempre a abarrotar.
Só faltou falar do Pãozinho das Marias, à esquina ao pé da fonte do norte ali ao virar para a praia do Algodio (Norte) com pão sempre a ferver (quase) e uns pastéis de nata que já foram em titulo os melhores de Lisboa, e ainda o são!
E pronto, há por lá mais umas tascas e restaurantes, mas, os de que gosto são mesmo estas!