100km para lá, 100km para cá. Fomos ao Ilhéu das Rolas e voltamos no mesmo dia, uma aventura, a estrada, o minibus, o barco, o almoço e novamente o barco, o minibus e a estrada.
Saímos às 7.30, chegamos às 20h, toda a viagem de regresso já de noite, uma canseira!
Gostei do ilhéu, gostei de ver o marco que localiza o Equador, se o Gago Coutinho lá voltasse não ia gostar, o sítio está a ficar degradado mas com uma vista espectacular, gostei da praia do Café, linda com uma água óptima! Gostei do resort, bem integrado na paisagem, com umas piscinas sobre o mar, fabulosas, gostei do regresso num barco de borracha a grande velocidade. Para lá tínhamos ido numa “piroga” grande com o mar agitado e quase a entrar dentro do barco, vimos baleias ao longe, muita emoção.
Não gostei do almoço, uma tanga!
Tinham-me contado que quando lá chegasse, virasse à direita na direcção da praia do café e que falasse com os pescadores para encomendar o peixe que o iam pescar a seguir.
Não percebi bem?
Quando lá cheguei, tinham uns troncos a queimar para fazer brasas, fui ver o peixe, uma douradas, uns pargos e outros, num alguidar já temperado óleo de palma, cebola, limão e “fura cueca”.
Esperamos, esperamos! E de repente vindo da aldeia e não do grelhador, chegaram umas travessas tapadas com umas redes por causa das moscas, banana pão uns peixes que pareciam voadores a que chamam Concon. Perdi a fome! O peixe não era mau, mas a maneira como estava grelhado, mais parecia frito, e das douradas e dos pargos? Nada! No final refilamos e por especial favor lá apareceu um parguinho inteiro e outro sem cabeça, demasiado grelhados, enfim, pode ser que tenha tido azar.
Valeu a fruta pão e a cerveja Nacional!
Por mim, valeu a pena pela travessia de barco, pela praia, pelo resort pelo marco do Equador e porque estava de férias!
Marco do Equador
Balde com pargos, douradas…
O peixe voador “Concon”
Fruta-pão
Na ilha os porcos andam por todo o lado
O regresso!